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Túnel encontrado em Poços de Caldas terminaria no Banco do Brasil, conclui polícia.

Militares do Corpo de Bombeiros e funcionários do DMAE conseguiram chegar até o fim da escavação com uso de sondas e outros equipamentos.

Túnel encontrado em Poços de Caldas terminaria no Banco do Brasil, conclui polícia.
Polícia Militar
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A Polícia Civil concluiu que o túnel descoberto em prédio comercial em Poços de Caldas, tinha como alvo a agência do Banco do Brasil. Nesta quarta-feira (23), militares do Corpo de Bombeiros e funcionários do Departamento Municipal de Água e Esgoto de Poços de Caldas (DMAE) conseguiram chegar até o fim da escavação com uso de sondas e outros equipamentos.

“Hoje, em continuidade aos trabalhos iniciados desde segunda-feira, com o apoio fundamental do Corpo de Bombeiros, nós conseguimos chegar até bem próximo do final do túnel e ele está chegando realmente até o Banco do Brasil”, disse a delegada Juliane Emiko.

Ainda segundo a delegada, este túnel tem relação com um outro que foi encontrado em um bairro residencial da cidade no dia 31 de maio em Poços de Caldas. Agora, a Polícia Civil busca identificar os autores e os motivos que levaram eles a abandonarem a ação. Os criminosos não chegaram a furar nenhuma parte da estrutura do prédio do Banco do Brasil e, conforme a polícia, tudo indica que a operação foi abandonada às pressas.

“Primeiro passo era delimitar qual era o alvo, sem a gente saber quem era a vítima fica difícil fazer a investigação. Agora a gente sabe qual era o alvo, os investimentos que foram feitos e agora o próximo passo é fazer o levantamento e a confirmação dos autores. Foi feito um investimento muito grande para execução desse crime, e ele foi interrompido. Então a gente tem que descobrir os motivos pelos quais eles pararam a ação”, afirmou Juliane Emiko.

O túnel foi encontrado em um prédio comercial no Centro de Poços de Caldas, quando um oficial de justiça esteve em um imóvel para cumprir uma ação de despejo. Ao entrar no local, se deparou com sacos e caixas cheias de terra, uma cozinha improvisada e uma central com quatro câmeras para monitoramento da área externa.

No prédio funcionava uma loja de enxovais. Após ser desocupado, apareceu um novo interessado no ponto, que pagou antecipado 10 meses de aluguel para o dono do espaço. Porém, o ‘inquilino’ não compareceu para pagar o aluguel dos meses seguintes e o proprietário entrou com a ação de reintegração do imóvel.

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