O pãozinho do café da manhã ficou mais caro ao longo do ano, com uma alta acumulada de 15,35%. O avanço foi puxado pelo preço do trigo no mercado internacional.
O principal vilão do preço é a farinha de trigo, que subiu mais de 27,47%.
“Nós teríamos que aumentar, no mínimo, 30% no nosso preço, e não tem como. É um preço inviável, porque tem a lei da oferta e da procura. Infelizmente, nós não temos como repassar isso hoje”, conta o empresário Nabor Marques de Oliveira.
Rússia e Ucrânia representam juntas 30% das exportações mundiais de trigo. A demanda aquecida pelo grão e o risco de menor oferta desses países pressionaram os preços elevados.
“São vários fatores externos sobre os quais o Brasil não tem controle, que incidem sobre a formação do preço do mercado internacional”, explica Rubens Barbosa, presidente do Abitrigo.
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