O gás de cozinha é um dos novos vilões para o consumidor brasileiro. Com aumento de 21,36% nos últimos 12 meses, o combustível utilizado principalmente na cozinha e no banho, atingiu quase o dobro da inflação, que é de 10,7%. O gás encanado teve um reajuste ainda maior, com crescimento de 26,29%.
Sergio Czajkowski, especialista em consumidor, explica que o aumento no preço do gás é reflexo de ações no mercado global, e não somente uma exclusividade do Brasil.
“Existem duas questões que precisam ser levadas em consideração. A primeira delas é o conflito na Ucrânia, isso indiretamente impacta o mercado global de combustíveis fósseis. E a questão de incremento do preço dos combustíveis fósseis em termos globais”,
Para driblar o vilão e economizar nas contas no final do mês, é preciso uma adaptação da população. O diretor de uma rede de hotéis de Curitiba, Ricardo Sossella, revelou estratégias para baixar o consumo de gás.
“As estratégias que temos adotado são na parte de cozinha, tentar otimizar o uso do gás, usando chaleiras elétricas, microondas. E na parte de água quente a adoção de medidas com investimento, que são as placas de aquecimento solar de água”, destaca Ricardo Sossella.
Já o síndico Juliano Rabelo reforçou que a reclamação em relação ao gás de cozinha é unanimidade. “Sugestão é pesquisar preço”, comentou.
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