O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira, 27, um aumento mais agressivo na taxa básica de juros.
A Selic passa de 6,25% ao ano para 7,75% ao ano, alta de 1,5 ponto percentual, e atinge o maior patamar em quatro anos.
O mercado já previa alta, mas ainda havia dúvidas sobre o patamar que seria estipulado, diante dos riscos fiscais e do aumento insistente da inflação. Em geral, as estimativas variavam entre alta de 1 ponto percentual, sinalizada na última ata do Copom, e alta de 1,5 p.p..
O aumento de 1,5 p.p. acontece em meio a um cenário fiscal conturbado, com expectativa de que o teto de gastos seja furado para acomodar o novo Auxílio Brasil.
A possibilidade de que o governo desrespeite a regra fiscal que limita o aumento de gastos à inflação do ano anterior tem sido repetida pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
O risco fiscal fez com que economistas revisassem as estimativas para alta acima de 1 ponto percentual nos últimos dias.
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