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Municípios da Regional de Saúde de Alfenas diversificam estratégias no combate ao Aedes aegypti.

O tempo médio de vida do mosquito é de um mês e que apenas uma fêmea pode botar até 200 ovos.

Municípios da Regional de Saúde de Alfenas diversificam estratégias no combate ao Aedes aegypti.
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O início de 2022, marcado pelas frequentes chuvas, trouxe o alerta para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Na reprodução, a fêmea põe os ovos em superfícies próximas à água limpa, onde há maior chance de sobrevivência. Assim, embalagens de alimentos, pneus e objetos descartados inadequadamente, bem como vasilhas de água para plantas ou animais, podem se tornar criadouros.

“Até esta última semana do mês de abril, dos 24 municípios da área de atuação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Alfenas, apenas Campos Gerais apresenta incidência muito alta de casos de Dengue, tendo 64 casos confirmados durante o ano, com uma população de quase 29 mil habitantes. Alfenas (139 casos), Arceburgo (15 casos) e Paraguaçu (38 casos) têm incidência média. O restante tem apresentado incidência baixa ou silenciosa”. Explicou Sandra Rodrigues da Silva, referência técnica em arboviroses da SRS Alfenas. 

Um descuido pode levar a muitas pessoas doentes. Por isso, os municípios têm usado a criatividade para conscientizar a população a verificar seus quintais, varandas, caixa d’água e limpar terrenos baldios.

“A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio da Resolução SES 7733/2021, destinou recursos aos municípios para auxiliar no enfrentamento das arbovirosis, como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Para os 24 municípios da área de abrangência da Regional de Alfenas foram destinados mais de R$ 1 milhão”. Esclarece Silnes Helena Diogo Marçal, coordenadora de vigilância em saúde da SRS Alfenas.

E para chamar a atenção da população para os cuidados a serem tomados preventivamente, as secretarias municipais de saúde têm usado estratégias diversas. As mobilizações sociais contam com carros de som, personagens do mosquito percorrendo ruas, escolas e comércios, abordagens em sala de espera das Unidades de Saúde, palestras, carreatas, faixas, cartazes, mutirões de limpeza, replicação de artes informativas da SES-MG nas redes sociais e visita dos agentes, por exemplo.

Vale lembrar que o tempo médio de vida do mosquito é de um mês e que apenas uma fêmea pode botar até 200 ovos, se ela estiver contaminada por vírus como o da dengue, as larvas após completarem seu ciclo evolutivo também poderão ser transmissoras da doença. Por isso, é essencial que cada um faça a sua parte.

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