Cientistas têm explorado o potencial das enzimas para ajudar na reciclagem de plásticos há quase duas décadas. Dos últimos seis anos a 12 anos têm mostrado alguns avanços bastante significativos nesse aspecto.
Em 2016, pesquisadores no Japão descobriram uma bactéria que usava enzimas para quebrar plástico PET em questão de semanas. Uma versão projetada dessas enzimas, apelidada de PETase, melhorou ainda mais o desempenho.
Em 2020, os cientistas desenvolveram uma versão ainda mais poderosa, que quebrou plásticos PET a uma velocidade até seis vezes maior. Agora, um novo estudo utiliza um método que faz esta degradação em apenas 24 horas.
De acordo com os pesquisadores da Universidade do Texas, a aplicação da tecnologia vem sendo restringida por uma incapacidade de funcionar bem a baixas temperaturas e diferentes faixas de pH. Para resolver esses problemas, a equipe desenvolveu um modelo de aprendizado de máquina que poderia prever quais mutações em uma enzima PETase lhe permitiriam essas capacidades.
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